sábado, 24 de setembro de 2011

Lição do Rato.



Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote.

Pensou logo no tipo de comida que haveria ali. 

Ao descobrir que era ratoeira ficou aterrorizado. 

Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos: 

- Há ratoeira na casa, ratoeira na casa !! 

A galinha: 

- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.

O rato foi até o porco e: 

- Há ratoeira na casa, ratoeira ! 

- Desculpe-me Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo que o Sr. será lembrado nas minhas orações.

O rato dirigiu-se à vaca e: 

- Há ratoeira na casa, 

- O que ? Ratoeira ? Por acaso estou em perigo? Acho que não! 

Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira. 

Naquela noite, ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima.
A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não percebeu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher...

O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. 

Ela voltou com febre. 

Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor queuma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.

Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. 

Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco. 

A mulher não melhorou e acabou morrendo. 

Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.

Moral da História: 

Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um  problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco.

O problema de um é problema de todos! 

PS.: excelente fábula para ser divulgada na família e  em grupos de trabalho!

" Nós aprendemos 
a voar como os pássaros,
a nadar como os peixes,
mas ainda não aprendemos

a conviver como irmãos"


http://parecementiras.blogspot.com/

Galera, aí vai um recado do TITIRICA...


Galera, aí vai um recado do TITIRICA...
 .. e pensar que eu ria da cara dele!!
 
O grande parlamentar brasileiro TIRIRICA foi diplomado em 17.12.2010.. 
Salário: R$ 26.700,00
Ajuda Custo: R$ 35.053,00
Auxilio Moradia: R$ 3.000,00
Auxilio Gabinete: R$ 60.000,00
Despesa Médica pessoal e familiar: ILIMITADA E
INTERNACIONAL  (livre escolha de medicos e clinicas).
Telefone Celular: R$ ILIMITADO.
Ainda como bônus anual: R$ (+ 2 salários = 53.400,00)
Passagens e estadia: primeira classe ou executiva sempre
Reuniões no exterior: dois congressos ou equivalente todo ano.
Mensalão: A COMBINAR!!!
Custo médio mensal: R$250.000,00
Aposentadoria: total depois de 8 (oito) anos e com pagamento integral.
Fonte de custeio: NOSSO BOLSO!!!
Dá para chamar ele de palhaço?
Pense bem, quem é o palhaço!!
Nem é preciso dizer...

Que Pais É Esse?




Nas favelas e no senado
Sujeira prá todo lado
Ninguém respeita
A constituição
Mas todos acreditam
No futuro da nação...
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Na Amazônia
E no Araguaia
e na baixada fluminense
No Mato grosso
Minas Gerais
E no Nordeste tudo em paz
Na morte eu descanso
Mas o sangue anda solto
Manchando os papeis
Documentos fiéis
Ao descanso do patrão...
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Terceiro mundo se for
Piada no exterior
Mas o Brasil vai ficar rico
e vamos faturar um milhão
Quando vendemos todas as almas
Dos nossos índios um leilão...
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?...(2x)
“Mas o brasil vai ficar ricoVamos faturar um milhão. Quando vendermos todas as almas
Dos nossos índios num leilão”
Sabe do que ele estava falando aqui? Da Usina de Belo Monte. E não era no sentido figurado. Leiam o texto abaixo:
Belo monte é um projeto de aproveitamento hidrelétrico em terras indígenas. Projetada para ser a terceira maior hidrelétrica do mundo!Se for construída, UHE de Belo monte expulsará mais de trinta mil pessoas do lugar em que vivem. Também desviará mais de 70% da vazão do rio Xingu e deixando a volta grande do Xingu com cerca de apenas 30% da vazão natural, causando impactos imprevisíveis para indígenas, ribeirinhos, agricultores e etc. Também não foram cumpridas as 66 condições estabelecidas para que a usina fosse construída.Raoni, cacique dos Kayapós diz: “se a usina for construída, causará danos, prejudicará medicinas tradicionais, estragará os que nós consumimos no riu Xingu.” E diz ainda: “A intenção do governo é construir a barragem. Mas se o governo esta querendo fazer a construção da usina de Belo Monte, é claro que nós, todos os índios aqui do Brasil, nós vamos nos juntar, nós vamos fazer guerra… o governo esta querendo fazer guerra com nós, índios. Se eles levarem adiante a construção da usina de Belo Monte, nós vamos fazer guerra contra eles. Se todos nós, indígenas, morrermos, tudo bem. Nós não lutaremos mais contra Belo Monte. Nós não lutaremos mais contra o governo. Se eles matarem todos nós, tudo bem. Ai nós não vamos ter voz, nós não vamos estar vivos, nós não vamos estar em pé para continuar lutando. Mas, enquanto eu estiver vivo, eu estarei forte, eu vou lutar até o fim.”Como já diz a musica do Legião Urbana “mas o Brasil vai fica rico vamos faturar um milhão quando vendermos todas as almas dos nossos índios num leilão.”
Não deixe a guerra começar… Cada um, cada pessoa que sente haver algo de errado nisso tudo, cada pessoa que defende a vida dos animais e/ou vegetais da região, cada pessoa que já esta farta de ser desrespeitada pelo “seu governo”, cada pessoa que esta lendo isso… já está mais do que na hora de mudar essa situação, passou da hora de fazer algo, mas ainda há tempo! Responsabilize-se por isso, não fique mais calada, grite, manifeste-se, escreve na internet, nos muros e nas camisas… Participe dos atos, manifestações e protestos (engrosse o caldo).
É SUA responsabilidade!
NÃO DEIXE A GUERRA COMEÇAR.
Comentário by Lívia — 15 de julho de 2011

Os santos mudam o mundo, afirma Bento XVI


Kelen Galvan

Da Redação


AP
Bento XVI chega à Praça da Catedral de Erfurt para presidir a Santa Missa
"Os Santos, apesar de serem poucos, mudam o mundo", afirmou o Papa Bento XVI na Missa celebrada neste sábado, 24, na Praça da Catedral de Erfurt, antiga República Democrática da Alemanha. Cerca de 50 mil fiéis estiveram presentes.

Na homilia, o Santo Padre recordou que nessa região as pessoas tiveram que "suportar" a ditadura do nazismo e do comunismo, cujo efeito sobre a fé foi parecido com uma "chuva ácida", e causou o afastamento de muitas pessoas que hoje vivem "longe da fé em Cristo e da comunhão da Igreja". Mas houve os católicos que suportaram essa realidade de opressão para permacerem fiéis à sua fé.

Após essas ditaduras, surgiu uma nova liberdade que ajudou a dar vida aos homens, uma dignidade maior e abrir novas perspectivas. Mas, questionou Bento XVI, "essas possibilidades trouxeram também um crescimento na fé? Não será talvez preciso procurar as raízes profundas da fé e da vida cristã noutra realidade bem diversa da liberdade social?"

Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Homilia de Bento XVI neste sábado 

Em resposta, o Santo Padre ressaltou o exemplo de santos alemães que, com seu testemunho de fé, ainda hoje, nos dão "coragem para um novo despertar". E recordou os santos padroeiros da diocese de Erfurt: Isabel da Turíngia, Bonifácio e Kilian.

"Isabel veio de um país estrangeiro, da Hungria, para Wartburg na Turíngia. Levou um vida de intensa oração, associada com a penitência e a pobreza evangélica. Regularmente, descia do seu castelo até à cidade de Eisenach para lá cuidar pessoalmente dos pobres e dos doentes. Foi breve a sua vida nesta terra – chegou apenas à idade de 24 anos –, mas o fruto da sua santidade foi imenso. Santa Isabel goza de grande estima também entre os cristãos evangélicos; pode ajudar-nos a todos a descobrir a plenitude da fé transmitida e a traduzi-la na nossa vida diária", exemplificou.

São Bonifácio fundou a diocese de Erfurt, em 742. Era um bispo missionário vindo da Inglaterra e morreu mártir. É venerado como o "Apóstolo da Alemanha".

E São Kilian foi um missionário vindo da Irlanda. Também foi martirizado, juntamente com dois companheiros, na cidade de Würzburg, porque criticara o comportamento moralmente transviado do duque da Turíngia, lá residente.

Bento XVI afirmou que os santos nos mostram que é possível e bom viver, radicalmente, o relacionamento com Deus, colocando-o em primeiro lugar nas nossas vidas. "As figuras dos Santos... mostram-nos a grande fecundidade de uma vida santa, deste amor radical a Deus e ao próximo", disse.

O Santo Padre destacou que se "nos abrirmos à fé integral" ao longo de toda a história e nos seus testemunhos em toda a Igreja, "então a fé católica tem um futuro, mesmo como força pública na Alemanha" e incentivou os fiéis, a exemplo dos santos, a tornar visiível o testemunho de Cristo no mundo em que vivemos.

Após a Missa, Bento XVI se dirigiu à cidade de Friburgo, no sudoeste da Alemanha. Pela primeira vez, o local recebe um Papa.

Canção Nova Notícias

Cristo é a luz que ilumina as trevas da vida, diz Papa aos jovens

Kelen Galvan

Da Redação


Site Oficial da visita
''[Cristo] não vos chama porque sois bons e perfeitos, mas porque Ele é bom e quer tornar-vos seus amigos'', diz Papa aos jovens
"Ao nosso redor pode haver a escuridão e as trevas, todavia vemos uma luz, uma chama pequena, que é mais forte do que a escuridão. Cristo, que ressuscitou dos mortos, brilha neste mundo". Foi o que disse o Papa Bento XVI na Vigília de Oração com os jovens, neste sábado, 24, na Feira de Friburgo, durante sua visita apostólica à Alemanha.

O Santo Padre destacou que, aqueles que acreditam em Cristo, não são poupados do sofrimento, mas mesmo "na noite mais escura", enxergam uma luz e "veem já o fulgor de um novo dia".

Ao longo da história, explicou o Papa, algumas pessoas se consideraram "portadores de luz", mas sem terem sido iluminados por Cristo, "que é a única verdadeira luz", eles não criaram nenhum "paraíso terrestre", pelo contrário, instauraram ditaduras e sistemas totalitários onde a humanidade foi sufocada.

Acesse

.: NA ÍNTEGRA: Discurso do Papa aos jovens

Neste ponto, não devemos calar o fato de que o mal existe, afirmou o Papa. "Vemos o mal em tantos lugares, mas o vemos também na nossa própria vida... no nosso próprio coração, existe a inclinação para o mal, o egoísmo, a inveja, a agressividade".

Então como pode Cristo dizer que os cristãos são a luz do mundo?, indagou o Pontífice. "Cada batizado – ainda antes de poder realizar boas obras ou particulares ações – é santificado por Deus. No batismo, o Senhor acende, por assim dizer, uma luz na nossa vida, uma luz que o Catecismo chama a graça santificante. Quem conservar essa luz, quem viver na graça, é efetivamente santo", explicou.

O Papa afirmou que para Cristo não importa quantas vezes vacilamos ou caimos na vida, mas quantas vezes nos erguemos. "Não exige ações extraordinárias, mas quer que a sua luz brilhe em vós. Não vos chama porque sois bons e perfeitos, mas porque Ele é bom e quer tornar-vos seus amigos. Sim, vós sois a luz do mundo, porque Jesus é a vossa luz. Sois cristãos, não porque realizais coisas singulares e extraordinárias, mas porque Ele, Cristo, é a vossa vida", destacou.

O Santo Padre motivou os jovens a não ter medo de fazer renúncias por amor a Cristo: "Não tenhais medo de perder alguma coisa, ficando, no fim, por assim dizer de mãos vazias. Tende a coragem de empenhar os vossos talentos e os vossos dotes pelo Reino de Deus e de vos dar a vós mesmos – como a cera da vela –, para que o Senhor ilumine, por vosso meio, a escuridão".

"Sabei ousar ser santos ardorosos, em cujos olhos e coração brilha o amor de Cristo e que, deste modo, trazem luz ao mundo... Vós sois a luz do mundo", concluiu Bento XVI.

O Pontífice continua seus compromissos neste domingo, com a Missa no Aeroporto Turístico de Friburgo, em seguida, fará a recitação do Angelus.

Fonte: Canção Nova Notícias 

Há dias e dias


Há dias de euforia e há dias agonia. Dia de esperança e dia de vingança. Há dias de amor, mas também há dias de dor.

É a vida dos humanos. Enquanto nela caminha está sempre sujeito aos encantos e desencantos; entre sonhos, ilusões, decepções. 
Mundo de Deus, mundo cão quando eu não entendo as intempéries da vida.
Há tempos para o riso e tempo para o choro, tempo para plantar e tempo para colher o que se plantou. 
Mundo dos homens, dos heróis, dos sábios e dos burros. Mundo dos pobres, dos ricos, dos famosos, horrorosos. Há um mundo de todos.
Há tempo de luz tempos de trevas, ha tempo ainda de se ganhar e de perder novamente. Jogo da vida, onde só ganha quem joga e aprende os segredos e manhas do jogo. 
Há tempo de nascimento, mas também tempo para crescer e depois chega o tempo de morrer. Vida? Uma dádiva divina, uma oportunidade, uma aventura, um desafio, um encontro com o belo, o feio...
Há dias de glória e dias de derrota, dias de pódio e dia de ódio. Afinal, há dias para tudo e mais um pouco. Há dias de construir e dias para destruir o que foi construído. Loucura? Talvez! Mas todos somos um pouco louco. Quem não se acha louco ainda não entendeu nada. Todos somo sábios e ignorantes de alguma forma. Todos somos anjos e demônios, depende da situação. 
Somos o bem e o mal. Já fizemos o bem e o mal algum dia que não lembramos mais. 
Somos a letra e o papel; a tinta e a tela, mão, o coração; somos a cancão, a  razão e a emoção. Somos o tempo e o vento, o esquecimento e a lembrança. Somos terra e ar, quando queremos andar ou voar. 
Somos o calor e o frio, somos a relva e o rio, somos o que quisermos ser.
Só não é nada quem já morreu ou há muito perdeu a capacidade de ser, de viver e de sonhar.
Somos homem, mulher, somos o jovem, o ancião e a criança, somos a lembrança, a esperança, somos a vida.
Somos um, somos todos, somos tudo e nada, somos a a graça e desgraça, somos o tempo que passa, que chega, que vai e vem, mas o tempo faz a vida vencer, o mundo crescer, se mover, se entender, renascer. Tempo de Deus. Meu tempo, nosso tempo.


Professor Valdeni Cruz   

Evangelho de Lucas 43b-45


Sábado, 24 de setembro de 2011

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 43btodos estavam admirados com todas as coisas que Jesus fazia. Então Jesus disse a seus discípulos: 44“Prestai bem atenção às palavras que vou dizer: O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens”. 45Mas os discípulos não compreendiam o que Jesus dizia. O sentido lhes ficava escondido, de modo que não podiam entender; e eles tinham medo de fazer perguntas sobre o assunto.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

Daqui a pouco teremos o programa a voz do sindsep. 
Falaremos da greve dos professores do Estado.
São Luiz do Curu vai ratear dinheiro dos professores.
Aguardamos a nova chamada pública da Promotora de Justiça entre Sindsep e Prefeitura Municipal.
Mais mortes em escolas em escolas. Menino de 10 anos atira em professora e se mata em seguida.
Detran está em Pentecoste para a prova de habilitação.
Semana de prova nas Escolas. 
Movimentação política para 2012.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

VÍDEO SOBRE A FRENTE PARLAMENTAR EM DEFESA DO VOTO ABERTO

DIANTE DE TANTA CORRUPÇÃO É PRECISO QUE OS PARLAMENTARES DE CORAGEM RESOLVA MAIS ESSE PROBLEMA E DEMONSTRE A VONTADE DO POVO E LUTE CONTRA A CORRUPÇAO.

VOTO ABERTO JÁ. PRECISAMOS SABER DE QUE LADO ESTÁ O PARLAMENTAR.



FONTE CANÇÃO NOVA

Homem "perde" a vida quando se afasta de Deus, afirma Bento XVI

Acompanhe por esse blog todos os passos de Bento XVI na Alemanha.




Leonardo Meira

Da Redação


Montagem sobre fotos / AP
Papa pronuncia discurso na Igreja do ex-Convento dos Agostinianos, em Erfurt. Abaixo, concede a bênção, ao lado do pastor luterano Nikolaus Schneider
O Papa Bento XVI deu mais um passo histórico no caminho ecumênico entre as Igrejas Católica e Luterana. O Pontífice visitou a Igreja do Convento dos Agostinianos em Erfurt, onde Martinho Lutero deu início ao seu estudo teológico, e participou de uma Celebração Ecumênica, na manhã desta sexta-feira, 23.

"À medida que o mundo se afasta de Deus, vai-se tornando cada vez mais claro que o homem, na petulância do poder, no vazio do coração e na ânsia de prazer e felicidade, 'perde' progressivamente a vida. O homem foi criado para a relação com Deus e precisa d'Ele. O nosso primeiro serviço ecumênico deve ser testemunharmos juntos a presença de Deus vivo e, deste modo, dar ao mundo a resposta de que tem necessidade", indicou.
Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Discurso de Bento XVI na Celebração Ecumênica em Erfurt

Discurso de Bento XVI na Celebração Ecumênica em Erfurt


Boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé



Discurso de Bento XVI
Viagem Apostólica à Alemanha (22-25 de setembro de 2011)
Igreja do Convento dos Agostinianos, Erfurt-Alemanha
23 de setembro de 2011

Amados irmãos e irmãs no Senhor!
"Não rogo só por eles, mas também por aqueles que hão-de crer em Mim, por meio da sua palavra (Jo 17, 20): segundo o Evangelho de João, assim Se dirigiu Jesus ao Pai no Cenáculo. Intercede pelas futuras gerações de crentes. Estende o olhar, mais além do Cenáculo, para o futuro. Rezou também por nós. E reza pela nossa unidade. Esta oração de Jesus não é algo simplesmente do passado. Ele está sempre diante do Pai, intercedendo por nós, e é assim que Ele, nesta hora, está no meio de nós e nos quer atrair para dentro da sua oração. Na oração de Jesus, encontra-se o lugar interior da nossa unidade. Tornar-nos-emos um só, se nos deixarmos atrair para dentro de tal oração. Todas as vezes que nos encontramos, como cristãos, reunidos na oração, esta luta de Jesus relativa a nós e com o Pai em nosso favor deveria tocar-nos profundamente no coração. Quanto mais nos deixarmos atrair nesta dinâmica, tanto mais se realizará a unidade.

Porventura ficou desatendida a oração de Jesus? A história do cristianismo é, por assim dizer, o lado visível deste drama, no qual Cristo luta e sofre conosco, seres humanos. Sem cessar Ele tem de suportar o contraste com a unidade, e todavia não cessa jamais de realizar-se também a unidade com Ele e, deste modo, com o Deus trinitário. Devemos ver ambas as coisas: o pecado do homem, que se nega a Deus fechando-se em si mesmo, mas também as vitórias de Deus, que sustenta a Igreja não obstante a sua fraqueza, e atrai continuamente homens para dentro de Si aproximando-os assim uns dos outros. Por isso, num encontro ecumênico, não devemos só lamentar as divisões e as separações, mas também agradecer a Deus por todos os elementos de unidade que conservou para nós e incessantemente nos concede. E esta gratidão deve ao mesmo tempo tornar-se disponibilidade para não perder, no meio de um tempo de tentação e de perigos, a unidade assim concedida.

A unidade fundamental consiste no fato de acreditarmos em Deus, Pai onipotente, Criador do céu e da terra
; de O confessarmos como Deus trinitário – Pai, Filho e Espírito Santo. A unidade suprema não é solidão duma mônada, mas unidade através do amor. Acreditamos em Deus, no Deus concreto. Acreditamos no fato que Deus nos falou e Se fez um de nós. Dar testemunho deste Deus vivo é a nossa tarefa comum no momento atual.
O homem tem necessidade de Deus, ou, pelo contrário, as coisas continuam bastante bem mesmo sem Ele? Quando, numa primeira fase da ausência de Deus, a sua luz continua ainda a enviar os seus reflexos e mantém unida a ordem da existência humana, tem-se a impressão de que as coisas funcionem mesmo sem Deus. Mas, à medida que o mundo se afasta de Deus, vai-se tornando cada vez mais claro que o homem, na petulância do poder, no vazio do coração e na ânsia de prazer e felicidade, "perde" progressivamente a vida. A sede de infinito está presente no homem de modo inextirpável. O homem foi criado para a relação com Deus e precisa d'Ele. Neste tempo, o nosso primeiro serviço ecumênico deve ser testemunharmos juntos a presença de Deus vivo e, deste modo, dar ao mundo a resposta de que tem necessidade. Naturalmente, deste testemunho fundamental de Deus faz parte depois, de maneira absolutamente central, o testemunho de Jesus Cristo, verdadeiro homem e verdadeiro Deus, que viveu no nosso meio, sofreu por nós, morreu por nós e, na ressurreição, abriu de par em par a porta da morte. Queridos amigos, fortaleçamo-nos nesta fé! Ajudemo-nos mutuamente a vivê-la! Trata-se de uma grande tarefa ecumênica, que nos introduz no coração da oração de Jesus.

A seriedade da fé em Deus manifesta-se na vivência da sua palavra. No nosso tempo, manifesta-se, de modo muito concreto, no empenho por aquela criatura que Ele quis à sua imagem: o homem. Vivemos num tempo em que se tornaram incertos os critérios de ser homem. A ética foi substituída pelo cálculo das consequências. Perante isto,devemos, como cristãos, defender a dignidade inviolável do homem, desde a sua concepção até à morte: nas questões desde o diagnóstico de pré-implantação até à eutanásia. "Só quem conhece Deus, é que conhece o homem" – disse uma vez Romano Guardini. Sem o conhecimento de Deus, o homem torna-se manipulável. A fé em Deus deve-se concretizar-se no nosso empenho comum pelo homem. Fazem parte de tal empenho pelo homem não só estes critérios fundamentais de humanidade, mas, sobretudo, e de forma muito concreta, o amor que Jesus nos ensina na descrição do Juízo Final (Mt 25, 31-46): o juiz divino julgar-nos-á segundo o modo como nos comportamos para com aqueles que estão próximo de nós, para com os mais pequenos dos nossos irmãos. A disponibilidade para dar ajuda nas necessidades deste tempo, mesmo para além do próprio ambiente de vida, é uma tarefa essencial do cristão.

Isto vale, antes de mais nada, no âmbito da vida pessoal de cada um. Vale, depois, na comunidade de um povo e de um Estado, onde todos devem cuidar uns dos outros. Vale para o nosso Continente, sendo nós chamados à solidariedade na Europa. E vale, enfim, para além de todas as fronteiras: hoje a caridade cristã exige o nosso empenho mesmo pela justiça no mundo em toda a sua vastidão. Sei que muito se faz, da parte dos alemães e da Alemanha, para tornar possível a toda a humanidade uma vida digna do homem, e por isso quero aqui exprimir uma palavra de viva gratidão.

Por fim quero ainda acenar a uma dimensão mais profunda da nossa obrigação de amar. A seriedade da fé manifesta-se também e sobretudo quando esta inspira certas pessoas a colocarem-se totalmente à disposição de Deus e, partir de Deus, também dos outros. As grandes ajudas tornam-se concretas só quando, num lugar, vivem aqueles que estão totalmente à disposição do outro e, deste modo, tornam credível o amor de Deus. Pessoas assim são um sinal importante para a verdade da nossa fé.

Nas vésperas da vinda do Papa, falou-se diversas vezes de um dom ecumênico do hóspede que se esperava desta visita. Não é preciso especificar os dons mencionados em tal contexto. A propósito, quero dizer que isto constitui um equívoco político da fé e do ecumenismo. Quando um Chefe de Estado visita um país amigo, geralmente a sua vinda é antecedida por contatos das devidas instâncias que preparam a estipulação de um ou mesmo vários acordos entre os dois Estados: ponderando vantagens e desvantagens chega-se a um compromisso que, em última análise, aparece vantajoso para ambas as partes, de tal modo que depois o tratado pode ser assinado. Mas a fé dos cristãos não se baseia numa ponderação das nossas vantagens e desvantagens. Uma fé construída por nós próprios não tem valor. A fé não é algo que nós esquadrinhamos ou concordamos. É o fundamento sobre o qual vivemos. A unidade não cresce através da ponderação de vantagens e desvantagens, mas só graças a uma penetração cada vez mais profunda na fé mediante o pensamento e a vida. Assim nos últimos cinquenta anos, e particularmente desde a visita do Papa João Paulo II há trinta anos, cresceram muito os pontos comuns, fato este de que podemos apenas sentir-nos agradecidos. Apraz-me recordar o encontro com a comissão guiada pelo Bispo [luterano] Lohse, na qual nos exercitamos juntos nesta penetração de modo profundo na fé mediante o pensamento e a vida. A quantos colaboraram para isso – nomeadamente, na parte católica, o Cardeal Lehmann – quero exprimir o meu vivo agradecimento. Não menciono outros nomes; o Senhor conhece-os todos. Todos juntos podemos apenas agradecer ao Senhor os caminhos da unidade por onde nos conduziu e associarmo-nos com humilde confiança à sua oração: Fazei que nos tornemos um só, como Vós sois um só com o Pai, "para que o mundo creia que Ele Vos enviou" (cf. Jo 17, 21).



A partir das especulações que antecederam a viagem, segundo as quais falou-se diversas vezes de um "dom ecumênico" do hóspede, o 
Papa, o próprio Bento XVI aproveitou para esclarecer qual é a essência da fé.

"Não é preciso especificar os dons mencionados em tal contexto. A propósito, quero dizer que isto constitui um equívoco político da fé e do ecumenismo. Quando um Chefe de Estado visita um país amigo, geralmente a sua vinda é antecedida por contatos das devidas instâncias que preparam a estipulação de um ou mesmo vários acordos entre os dois Estados: ponderando vantagens e desvantagens chega-se a um compromisso que, em última análise, aparece vantajoso para ambas as partes, de tal modo que depois o tratado pode ser assinado. M
as a fé dos cristãos não se baseia numa ponderação das nossas vantagens e desvantagens. Uma fé construída por nós próprios não tem valor. A fé não é algo que nós esquadrinhamos ou concordamos. É o fundamento sobre o qual vivemos. A unidade não cresce através da ponderação de vantagens e desvantagens, mas só graças a uma penetração cada vez mais profunda na fé mediante o pensamento e a vida".


Ecumenismo e tarefa cristã

A partir de um trecho do Evangelho de São João - "Não rogo só por eles, mas também por aqueles que hão-de crer em Mim, por meio da sua palavra (17, 20) -, o Papa salientou que Jesus está sempre diante do Pai, intercedendo por nós. "Na oração de Jesus, encontra-se o lugar interior da nossa unidade. Tornar-nos-emos um só, se nos deixarmos atrair para dentro de tal oração", indicou.

O Bispo de Roma lembrou que, em um encontro ecumênico, não se deve só lamentar as divisões e as separações, mas também agradecer a Deus por todos os elementos de unidade que conservou e incessantemente concede.

"E esta gratidão deve ao mesmo tempo tornar-se disponibilidade para não perder, no meio de um tempo de tentação e de perigos, a unidade assim concedida. A unidade fundamental consiste no fato de acreditarmos em Deus, Pai onipotente, Criador do céu e da terra; Acreditamos em Deus, no Deus concreto. Acreditamos no fato que Deus nos falou e Se fez um de nós. Dar testemunho deste Deus vivo é a nossa tarefa comum no momento atual".

Bento XVI também ressaltou que a seriedade da fé em Deus manifesta-se na vivência da sua palavra.

"Devemos, como cristãos, defender a dignidade inviolável do homem, desde a sua concepção até à morte. Sem o conhecimento de Deus, o homem torna-se manipulável. A fé em Deus deve-se concretizar-se no nosso empenho comum pelo homem. [...] A disponibilidade para dar ajuda nas necessidades deste tempo é uma tarefa essencial do cristão. [...] Hoje, a caridade cristã exige o nosso empenho mesmo pela justiça no mundo em toda a sua vastidão", salientou.


Itinerário da sexta-feira

O primeiro compromisso do Papa é com 
cerca de 15 Representantes das Comunidades Muçulmanas presentes na Alemanha, aos quais o Santo Padre dirige um discurso. O encontro acontece na Nunciatura Apostólica de Berlim, às 9h (hora local - 4h no horário de Brasília), após o Pontífice celebrar a Missa privada e saudar os colaboradores da Nunciatura. Ao final, o Papa dirige-se ao Aeroporto de Berlin-Tegel, de onde parte em direção a Erfurt.

Bento XVI chega no Aeroporto de 
Erfurt às 10h45 (hora local - 5h45 no horário de Brasília), onde é acolhido pelo Bispo, Dom Joachim Wanke, e outras autoridades civis e religiosas. Logo depois, dirige-se à Catedral da cidade,dedicada à Santa Maria. Após a adoração ao Santíssimo Sacramento e veneração do Relicário de São Bonifacio, em uma sala contígua, saúda 15 professores de Teologia na Universidade de Erfurt e assina o Livro de Ouro da Turíngia e da cidade de Erfurt na presença do Presidente e do Prefeito. Então, presta homenagem diante do túmulo do Bispo Hugo Aufderbeck. Depois, entra novamente na Igreja e venera a antiga estátua de Nossa Senhora Sedes Sapientiae. Ao deixar a Catedral, dirige-se para o antigo Convento dos Agostinianos, onde Lutero iniciou seu caminho teológico.

Na Sala do Capítulo do Convento dos Agostinianos (
Augustinerkloster) de Erfurt, às 11h45 (hora local - 6h45 no horário de Brasília), encontra-se com os representantes do Conselho Igreja Evangélica Alemã (Evangelische Kirche in Deutschland, EKD). É acolhido pelo Presidente da Igreja Evangélica Alemã, pastor Nikolaus Schneider, e pelo Presidente da Igreja Evangélica da Turíngia, Katrin Göring-Eckardt, juntamente com 15 representantes do Conselho da EKD. Após a saudação dos representantes evangélicos, Bento XVI pronuncia um discurso aos presentes.

Às 12h20 
(hora local - 7h20 no horário de Brasília), no ex-Convento dos Agostinianos, o Santo Padre participa da Celebração Ecumênica com a Igreja Evangélica na Alemanha. A celebração inicia com um canto, a oração inicial e a recitação de um Salmo lido pelo Bispo evangélico, professor Friedrich Weber, na tradução alemã de Martinho Lutero. Após a saudação da presidente do Sínodo da EKD, Katrin Göring-Eckhardt, o Papa recita a Oração pela Unidade dos Cristãos e o presidente do Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos, Cardeal Kurt Koch, lê a oração sacerdotal de Jesus: "Que todos sejam um" (Jo 17, 1.20-23). O Papa pronuncia um discurso aos presentes.

Após a oração dos fiéis e a oração do Pai Nosso, o presidente do Conselho da EKD invoca a bênção aronítica e, logo depois, o Papa concede a bênção na forma trinitária. Concluída a Celebração Ecumênica, Bento XVI encaminha-se para o Seminário de Erfurt, onde, às 13h20 (hora local - 8h20 no horário de Brasília), almoça com os membros do Séquito papal.

Fonte: Canção Nova

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