sábado, 19 de setembro de 2015

APRENDENDO A LIDAR COM AS INJUSTIÇAS - SAIR DA INÉRCIA E SER AUTOR DA PRÓPRIA HISTÓRIA






“Meu compromisso é com a verdade,
não com a coerência.”
Gandhi
      Desde o início da civilização, há cerca de 4 mil anos antes de Cristo, uma parte do planeta iniciou um processo político/social chamado de civilização, que gradativamente destruiu os sistemas tribais e que nunca foi justo. Infelizmente eu sinto que é assim que a civilização funciona. Desigualdade, injustiças, dor, pobreza etc.
      Não importa para onde você olhe. Não há justiça, mais é nesse mundo que você vive hoje.
      Alguns mentores espirituais orientais me disseram: “Muitas injustiças que ocorrem são escolhas pessoais das pessoas envolvidas. Elas vibram ódio, ciúme, preocupação, medo, dor, enfim tudo o que não é bom, e acabam atraindo isso de volta para elas e para o planeta”.
      Não importa se você sente isso como real ou não, mas neste mundo em que vivemos essa pode ser uma escolha nossa — ser ou não feliz aqui. Essa é a realidade. Doa a quem doer, feliz ou não, “só nos resta viver” e evitar ser ou se fazer de vítima dessa realidade.
Todos falam em justiça, bilhões de dólares são movimentados com advogados, juízes, prisões, leis estúpidas, e a “mãe cultura” sempre promete justiça, políticos em todos os discursos falam de justiça social, o povo exige justiça. Mas onde ela está?
      Muitos têm teorias sobre a causa das injustiças, e você também deve tê-las, mas são apenas teorias.
      Você não nasceu em Júpiter ou em Saturno. Nem num paraíso místico onde tudo é justo e perfeito. Se quiser, pode até ficar sentado esperando a morte para ir ao éden e lá ser feliz. E se isso for ilusão e você reencarnar novamente aqui?
      Fugir do mundo, ir para o alto da montanha também nem sempre é uma opção.
      O escritor Daniel Quiin no livro além da civilização ensina:
      “Quando as pessoas dizem que os meus livros as inspiram a ir para algum lugar e fundar uma comunidade, eu lhes desejo toda a sorte do mundo.
      Na realidade conheço muita gente feliz com o mundo da forma como ele é. Agir com compaixão e cooperação, fazer algo para que haja justiça é ótimo. Agora, crer que você é infeliz porque não há justiça constitui uma atitude egoísta.
      Medite:

     
Quer sofrer? Fique repetindo o tempo todo:
      · “Isso não é justo”;
      · “Viver num mundo assim não dá”;
      · “Como alguém pode ser feliz com tanta gente sofrendo?”;
      · “Você não tem direito de fazer isso ou aquilo comigo”.
      Qual a utilidade de pensar nisso? Por que dar poder a essas vibrações? Quanto mais reclama que o mundo é injusto, mais você sofre e atrai sofrimento para o planeta.
      Insisto: quer fazer algo? Tome uma atitude, arregace as mangas e não venha com a desculpa de que como ninguém faz nada você também não fará. Assuma se vai fazer algo ou só ficar reclamando por toda a vida.
      Outra maneira de sofrer com injustiças e não fazer nada é pensar o tempo todo:

      · “Deus/Deusa deveria...”
      · “Os outros deveriam...”
      · “Eu deveria...”
      · “A justiça deveria...”

      Ilusões... Ilusões... Ilusões...
      O exigente de justiça se pergunta: “Como você pode ter tanto e eu tão pouco?
      Isso muitas vezes nem é questão de justiça, e sim de ciúme e inveja, comparar-se com o outro que tem o que você desejaria para si.
      Não fique apenas na acomodação de “eu gostaria de poder fazer algo” ou “eu pretendo um dia melhorar o mundo”. Isso é ser pretensioso. Quem se queixa do mundo e nada faz está totalmente iludido, não assumindo responsabilidades simples, internas ou externas.
      Certa vez uma amiga me ligou queixando-se de tudo o que era possível, falou mais de 30 minutos. Eu lhe disse: “Pare com essas queixas e cuide da sua vida. O mundo é tão perverso, mas você não consegue parar de fumar, iniciar uma dieta ou encontrar um relacionamento feliz”.
      Pessoas queixosas, que dizem que nada dá certo, atraem isso. São pessoas estáticas, infelizes, cheias de energias negativas, pesadas, que até vampirizam ambientes ou pessoas.
      Se quer distanciar-se de gente que acha tudo injusto, resmungonas, arrogantes, discutidoras, críticas, vigaristas, charlatãs, fofoqueiras, gananciosas, insistentes, falsas e insultadoras, aprenda em algumas situações a dizer ou a pensar estas palavras mágicas quando:
      · alguém começa a reclamar de tudo na vida: “Eu não tenho nada com a sua opção de sofrer”;
      · alguém diz que o planeta não é justo: “Sim, mas há pessoas felizes aqui. O que você faz para ser feliz e trazer justiça ao planeta?”;
      · alguém diz que não gosta de você: “E eu com isso? Eu gosto de mim”;
      · alguém diz que há guerra na Ásia ou fome na África, ou há matanças de animais — faça uma mentalização de luz, uma oração, Reiki, Johei, ou algo prático, mas, se não desejar fazer nada, pense: “Não vou permitir que injustiças ou situações-limite estraguem minha vida e meu contentamento”.

      Você deseja salvar realmente o planeta? Aqui vai uma dica valiosa: leia os magníficos livros de Daniel Quinn: Meu Ismael, A história de B e Além da civilização. São obras-primas do iluminado autor que inspirou o filme Instinto, com Anthony Hopkins, lá você encontrará praticas, e não teorias expeculativas de ações planetárias. Te desafio a ler esses textos e fazer algo. Aprenda também a usar as palavras mágicas: “Não vou permitir que essas queixas de injustiça tirem minha paz”.
      Desligue a TV! Não se apegue tanto a informações caóticas e violentas. Insisto, você está onde se coloca. Se dá força para o bem, atrai o bem. Se dá força para o mal, atrai o mal. Muitas das vezes em que escuta ou vê notícias sobre injustiças, você atrai isso para sua vida.
      A maior parte dos noticiários mostra diariamente que:
      · quem deveria fazer justiça é incompetente; (é assim há milhares de anos).
      · há guerras no planeta; (sempre houveram)
      · há violência em sua cidade; (sim e em outras também)
      · os políticos “eleitos” (quem votou neles atraiu isso) só fazem bobagens; (sempre foi assim ou não)?
      · a “justiça” do trabalho vai conseguir acabar com todos os empresários do país e criar mais desempregos; (seja auto-suficiente na sua profissão)
      · não há justiça social, mas pode haver justiça na sua vida
      E as emissoras de TV? Eles têm do que reclamar? É claro que não, pois têm o que querem: a sua audiência.
      Você assiste a tudo isso e dá poder para as injustiças, atrai essas energias para você e para o planeta, preocupa-se com tudo, não atua em nada, porque fica colado na frente da tela e ainda gera lucro para os patrocinadores de tragédias.
“Não tenho paciência para televisão. Eu não sou audiência para a solidão”. – Os Tribalistas
Reflexão

Você é reclamão ou fazedor?
O que é justiça para você?
Quanto tempo de sua valiosa vida é gasto com lixos na TV?
      Os alimentos que você tem na geladeira de alguma maneira destroem o planeta ou criam injustiças sociais, dor ou são anti-ecológicos?
Koan

O que é inevitável na sua vida e no planeta?
Se viver nesse planeta é difícil, eu lhe pergunto: há um outro lugar para ir?
Injustiças e dinheiro
      Certo dia minha filha Amanda escutou na escola que “o homem estava extinguindo vários animais e destruindo o planeta”.
      Você concorda com isso? O homem destrói o planeta Terra?
      Aqui vai uma boa notícia. Não é o homem que destrói a Terra, que extingue animais e outras formas de vida. É o homem que compulsivo por ter cada vez mais. È um tipo de homem, um homem descontente com tudo, que surgiu no planeta há alguns poucos milhares de anos e tem uma característica materialista exagerada.
      Um bororó, pataxó, xavante, sioux, mehinako, tolteca, inca etc. não destruíram o planeta.
      A 2a. guerra mundial e a guerra do Golfo não foram feitas pelos homens e sim por alguns homens.
      A natureza está sempre se gerando e se renovando. Olhá-la e senti-la faz crescer muito contentamento dentro de nós. Tudo o que nós observamos cresce. É como diz o ditado: “O gado só engorda aos olhos do dono”.
O escritor Daniel Quinn ensina:

“O mundo não precisa de nós para salvá-lo, só precisa de nós para que o deixemos em paz.”
      Quando nos concentramos em contentamento e alegria, é isso que obtemos. O contrário também é real: quando nos concentramos no descontentamento e na tristeza, essas energias também crescem.
Apreciar a natureza traz contentamento e isso é um ímã para a felicidade. Apreciar só o dinheiro pode gerar desequilíbrios.
      O planeta Terra está sendo agredido nos últimos 500 anos de maneira radical. Essas agressões em sua maioria têm por finalidade que uma minoria ganhe muito mais dinheiro, tenha maiores propriedades, carros luxuosos, roupas de grife etc.
      É a dimensão do ter em prol da dimensão do ser.
      O mestre Osho ensinava que o dinheiro foi feito para comprarmos alguns “brinquedinhos”. Quando compramos algo de alguém, estamos ajudando essa pessoa ou o comércio a circular.
      O dinheiro em si não é bom nem mal, nem sujo nem limpo. A questão é o modo como muitos usam o dinheiro: de forma absolutamente gananciosa, mesquinha.
      E esquecendo que ele pode lhe dar uma felicidade pouco duradoura ou você acha que mais canais de televisão, cassinos, jogos, prostituição, acesso rápido à internet, loterias, telas de cinema, restaurantes, carros novos, etc. vão te deixar feliz por muito tempo? A maior parte das pessoas que conheci que tem tudo isso de sobra, nunca me pareceram relaxados, ao contrário, são os que mais precisam de remédios, calmantes, anti-depressivos, análises e paz de espírito.

Passagem

      No século passado, um turista dos Estados Unidos foi visitar o famoso rabino polonês Hafez Hayyin. O turista ficou surpreso ao ver que o rabino morava num quarto simples, cheio de livros, onde as únicas peças de mobília eram uma mesa e um banco.
      — Rabi, onde estão seus móveis? — perguntou o turista.
      — E onde estão os seus? — retorquiu Hafez.
      — Os meus? Mas eu estou aqui só de passagem...
      — Eu também — disse o rabino.

Reflexão

O que você procura agora?
Koan

O que você pode comprar para sua essência?
A sua essência precisa adquirir alguma coisa?
Você é ou será?

Extraído do Livro:

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO - ALAÍDE, DEFENDA A SUA CLASSE - NÃO ACEITE CALADA ATITUDES QUE DESMORALIZE OS PROFESSORES


BOM DIA COMPANHEIROS!

Professores da Escola Balbina já receberam a notificação do Diretor dizendo que os professores a partir de segunda – feira os professores passarão a ter direito somente a 1/5 de planejamento. A alegação dada pelo Diretor é de que a Secretária e Educação, Alaíde Guimarães justifica a medida para conter gastos. O sindicato tem uma posição clara: que professores continuem cumprindo sua carga horária com um terço de planejamento, ou seja, que trabalhem suas 13 horas em sala e continuem as outras 7 horas planejando as suas atividades. Quem trabalha às 40 horas semanais, trabalhem 27 horas e o restante do tempo seja dedicado ao planejamento das atividades. 


Essa história de conter gasto não pode ser uma justificativa para suprimir direitos, uma vez que Pentecoste continua recebendo os recursos do Fundeb em dias e com valores acima da média em relação ao ano de 2014. A prefeita de Pentecoste está tentando se valer da crise para poder fazer o que sempre teve vontade, oprimir os profissionais da educação, profissão essa que ela diz que tanto ama. Não conseguimos entender a postura da Secretária de Educação mediante a essa situação, pois se trata de uma das maiores educadoras desse município. Não consigo entender como alguém que tem tanto conhecimento sobre educação aja dessa forma para com os seus pares.

Manifestamos nosso mais sincero repúdio a essa atitude e convocamos a todos os professores a resistirem a esse golpe contra a  sua própria classe.

Além de nosso repúdio, estamos entrando mais uma vez com representação no Ministério Público, no sentido de que o mesmo intervenha acabando sobre tais abusos de poder desrespeito a classe trabalhadora.


Pentecoste, 18 de setembro de 2015
Diretoria Sindical

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

PROFESSORES DIGAM NÃO A OPRESSÃO DOS CARRASCOS





Indignação!


Eu aceitaria qualquer pessoa baixar a cabeça para levar peia dos carrascos que se consideram gestores e representantes do povo, mas em se tratando de professor, sinto raiva quando os mesmos falam tanto em direitos, em sofrimentos, em desrespeito e na hora que tem que lutar contra a opressão aceita passivamente a opressão sem reagirem. É inadmissível que professores aceitam calados a retirada de seus direitos. Prefiro acreditar que isso não é verdade.

Nessas horas o que me passa pela cabeça é o desejo de que essas pessoas paguem o preço sozinho pela incompetência e incapacidade de agirem como cidadãos. Não consigo entender como pessoas como estas que fizeram faculdade, estudaram disciplinas de sociologia, filosofia, história critica, se dizem educadores e conscientes de seus direitos, quando não se revoltam contra aqueles que tentam acorrentar e impedir seu crescimento social e pessoal, restringindo desse modo, sua liberdade. Como é que pessoas assim dizem que lutam para transformar a sociedade e disseminar a cidadania? Eles começam tirando um direito aqui, outro ali e daqui a pouco tiram seu salário, tiram tua liberdade, acabam com teus sonhos. E ai, será que não será tarde demais? Você fazer o que? Trabalhar de graça, bater palmas para os seus opressores?

Talvez seja por causa de professores e servidores de modo geral com estas características que nossa cidade, nosso país esteja como está, jogado a própria sorte, nas mãos de governos e gestores incompetentes, dissimulados, vestidos em pele de cordeiro, mas que na realidade são lobos devoradores que se apóiam na arrogância e na prepotência para humilhar o trabalhador e ainda acharem que realmente podem tudo. Se libertem, quebrem essas malditas correntes que os matem presos. Tenham coragem de proclamarem vossa libertação, sua insatisfação mediante o desrespeito no qual estão submetidos.

Sinto tristeza e ao mesmo tempo lamento profundamente que uma boa parte de nossos professores baixem a cabeça e aceitem a chibata bater nas suas costas sobre as ordens dos carrascos que os conduzem. Graças a Deus que ainda existe uma boa parte que não se acovarda nem se submetem aos caprichos dos carrascos e opressores porque do contrário estaríamos todos perdidos.

Fica a dica: professor que se acovarda diante das injustiças e das opressões contra a os seus companheiros e contra si próprio não merece ser chamado de um verdadeiro educador.

Observação: quando se pergunta o que a gente vai fazer em relação aos opressores eu fico pensando o que é que a gente faz é com gente covarde que é está sendo oprimida e não tem coragem de reagir a opressão.


Professor Valdeni Cruz

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Prefeita Ivoneide Moura quer acabar com direitos adquiridos dos professores de Pentecoste

 Infelizmente temos que brigar por aquilo que é nosso que são os nossos direitos. Gestores munidos de uma arrogância estrema, tentam a todo custo definhar os sonhos daqueles que investem suas vidas numa carreira profissional. Pentecoste é a terra do desrespeito descarado a todos os servidores. 
É tempo de quebrar com essas correntes malditas nas quais muitos de nós vivemos submetidos. Alguns por inércia, outros por estarem apegados a cargos ou a uma migalha a mais que recebem como agrado e outros ainda porque preferem ver a carruagem passar e ficar nas esquinas da vida sem nada fazer para mudar a realidade. 
Sejamos construtores de nossa própria história, o que só ocorrerá com nossa luta e enfretamento para não deixar que nos prendam para sempre nas correntes da covardia. Avante companheiro! Juntos somos mais fortes!!!

Professor Valdeni Cruz

Blog do Zé das Légnas

NOTA DE FALECIMENTO



Nota de pesar pelo falecimento de Waldenora Professora - conhecida como Dora.
Nota de pesar pelo falecimento de Valdenora Ferreira de Sousa, que foi chamada nesta data à presença de Deus. Valdenora era Professora do Município de Pentecoste. Ultimamente Valdenora, mas conhecida por todos como Dora, trabalhava na Escola G. Waldemar Alcântara.
Queremos manifestar nossas condolências aos amigos e familiares.

Professor Valdeni Cruz


NOTA DE REPÚDIO A OUSADIA DA PREFEITA DE PENTECOSTE EM TENTAR MEXER EM DIREITOS DOS PROFESSORES








Digníssimos Professores,


 A lei 11.738/2008 (art. 2º), que estabeleceu o Piso Salarial Profissional Nacional para os profissionais do magistério público da Educação Básica, na composição da jornada de trabalho deve-se observar o limite máximo de 2/3 (dois terços) da carga horária para o desempenho das atividades de interação com os educandos. Logo, 1/3 da jornada será dedicado à preparação de aulas e às demais atividades fora da sala. Sua regulamentação consta na Resolução do Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Básica nº 03, de 8 de outubro de 1997 (art. 6º, IV), que estabelece percentuais para cálculo dessas horas.
O Supremo Tribunal Federal (STF) julgou a constitucionalidade da Lei do Piso Nacional dos Professores, (ADI 4.167), deixando claro no julgamento que "é constitucional a norma geral federal que reserva o percentual mínimo de 1/3 da carga horária dos docentes da Educação Básica para dedicação às atividades extraclasse". E agora cabe a você professor pentecostense, permitir ou não que tirem este direito conquistado com tanto sacrifício no município e assim abrir margem para que os demais sejam retirados um a um como efeito dominó. Está em suas mãos aceitar ou repudiar mais este ato ilegal e imoral desta gestão que está destruindo os sonhos e o futuro do povo pentecostense. Que podemos esperar desta gestora Formada em Pedagogia e ainda por cima, e advogada, intitulada por alguns como “a grande mestra” que fere e tenta ferir ainda mais um direito legal que beneficia a qualidade do ensino-aprendizagem tanto do aluno quanto do professor? Lembrando que não são todos os professores que usufruem desse direito de 1/3 de planejamento como é o caso da maioria das escolas da Zona Rural e Educação Infantil. Uma vez que este direito não lhes é assegurado, os alunos são liberados todas as sextas-feiras mais cedo e assim perdendo 2 horas de aula semanalmente, diminuindo a carga horária anual, que deve ser no mínimo de 800 horas. Alem do mais, algumas escolas liberam totalmente para planejamento geral, o que faz com que os alunos pecam ainda mais tempo fora da sala de aula. São, portanto, 12 horas por mês, e mais de 120 horas por ano, de perda na aprendizagem do aluno e na qualidade de uma metodologia bem aplicada pelo professor. É no mínimo um ato de irresponsabilidade não observar questões como esta. Será desta forma que podemos ter esperança no futuro, quando a educação no presente está sendo esquartejada, dilacerada e desrespeitada? Diz-se que a salvação do país está na educação, então pergunto: que educação estamos fazendo e querendo para nossos filhos? Que educação estamos permitindo que seja dada aos nossos educandos? É realmente esta a educação que você professor, pai, mãe ou avó quer para seu filho/neto? Se não houver uma reação radical AGORA em oposição a mais este crime contra os professores, tudo estará perdido: sonhos, esperança, futuro. Está nas minhas e em suas mãos esta decisão, façamos juntos a diferença. O futuro depende de nós e as crianças/jovens agradecem.


Diretoria do Sindsep (Sindicato dos Servidores Públicos de Pentecoste)

Professor Valdeni Cruz

terça-feira, 15 de setembro de 2015

O MEC irá determinar como os professores utilizarão o 1/3 de hora- atividade? É obrigatório o pagamento desse tempo fora da sala de aula?


Iracy Barbosa - secretária de Educação
Segundo a lei 11.738/2008 (art. 2º), que estabeleceu o Piso Salarial Profissional Nacional para os profissionais do magistério público da Educação Básica, na composição da jornada de trabalho deve-se observar o limite máximo de 2/3 (dois terços) da carga horária para o desempenho das atividades de interação com os educandos. Logo, 1/3 da jornada será dedicado à preparação de aulas e às demais atividades fora da sala. 


Sobre a regulamentação para utilização desse tempo, consultei a Resolução do Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Básica nº 03, de 8 de outubro de 1997 (art. 6º, IV), que estabelece percentuais para cálculo dessas horas.


A título de conhecimento, essa lei foi questionada judicialmente por alguns governadores de estado, por meio de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade, que já foi julgada. O Supremo Tribunal Federal (STF) julgou a constitucionalidade da Lei do Piso Nacional dos professores, (ADI 4.167, disponível para consulta na página do STF). Na decisão os ministros declararam a Lei constitucional. E mais: deixaram claro no julgamento que "é constitucional a norma geral federal que reserva o percentual mínimo de 1/3 da carga horária dos docentes da Educação Básica para dedicação às atividades extraclasse".


Entendo que cabe agora aos trabalhadores de educação de todo o país exigirem dos gestores públicos a efetivação do 1/3 de hora-atividade, uma vez que está vigente e obrigatória para todo o país.


O município pode investir 100% dos recursos que recebe do Fundeb com pessoal, para cumprir o piso nacional dos professores?

Os recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), conforme determina a lei, devem ser aplicados na manutenção e desenvolvimento da educação pública: educação infantil e ensino fundamental para os municípios e nos estados no ensino fundamental e médio.


A parcela de recursos para remuneração é de, no mínimo, 60% do valor anual. Não há impedimento para que se utilize até 100% dos recursos do Fundeb na remuneração dos profissionais do magistério. Sendo assim, ouso sugerir a análise da aplicação dos recursos, uma vez que poderão utilizar esse limite para investimento em outras frentes, não somente na remuneração.


Qual o impacto da aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE) nas leis do município? Precisaremos reformular nossos Planos Municipais de Educação?

Com a aprovação do Plano Nacional de Educação, o município deverá elaborar planos decenais visando concretizar os objetivos e prioridades do PNE, que poderão ser acessados na Lei 10.172/2001. Em virtude disso, caso o Plano Municipal de Educação não esteja de acordo com tais objetivos e prioridades, ou ainda, apresente necessidade de adequações para cumprir sua função, será necessária sua reformulação.

Fonte: http://revistaescolapublica.com.br/textos/27/piso-e-hora-atividade-261561-1.asp

Professores de Pentecoste desvalorizados pela Gestão que diz que constrói o futuro





Até concordo que esteja construindo o futuro de alguns que se aproveitam do erário público com as regalias dos cargos bem pagos com o dinheiro público permite e detrimento de outros. Uma administração que está construindo um futuro de desrespeito e de sofrimento aos trabalhadores quando não os valoriza, quando não oferece condições de crescimento desses profissionais com uma carreira digna.
Por ultimo os boatos que correm de que a mesma gestora, que alguns gostam de definir pelas ruas como a grande mestra, propõe reduzir horas de planejamento dos professores. A gente pensa que é piada de mau gosto. Mas o pior é que esses boatos saíram da boca de diretores. Os professores ainda perplexos, perguntam: e pode? Poder não pode, mas aqui em Pentecoste faz tempo que os gestores pensam que a cidade é um feudo, uma redoma particular onde rei e a rainha manda sem se preocupar em obedecer a nada. Daí a ousadia de querer tirar um direito que se adquiriu com tanto pesar. No meu modo de pensar pendo que isso é ato de desrespeito, de imoralidade, afronta para com estes profissionais que investem a vida toda numa profissão que todos gritam por ai que é uma das mais importantes. 
Penso que nós professores devemos reagir a tamanha afronta. Devemos reagir a altura e não aceitar que nos retirem aquilo que já conquistamos.

Professor Valdeni Cruz

Sindsep na luta para garantir o direito de todos





O sindsep (Sindicato dos Servidores Públicos de Pentecoste) não tem medido esforços para que os servidores efetivos tenham seus direitos garantidos e respeitados, mas também tem estado alerta em relação aos novos concursados que ainda não tiveram seu direito garantido. Desse modo já entramos com duas representações na promotoria local. Uma delas no dia 31 de agosto, quando fomos recebidos pelo Promotor Dr. Lucídio. Na ocasião apresentamos a ele uma pauta de reivindicações e, dentre elas, o direito dos concursados aprovados no concurso realizado em 2014. Entramos mais uma vez no dia 11 de setembro com outra representação exclusivamente pedindo ao ministério Público que garanta aos novos concursados o direito de assumirem suas vagas. Por outro lado, muitos desses concursados tendo pressa pela sua nomeação procuram o sindicato perguntando o que eles podem fazer além do que nós temos feito. Dizemos a eles que entrem individualmente com uma representação pedindo ao promotor que considere suas ansiedades e garanta o seu direito. Desse modo, o próprio sindsep tem feito essa reclamação Poe escrito e entregue a eles para que entrem pessoalmente. Isso demonstra nossa responsabilidade não só com quem já é efetivo e filiado, mas está preocupado com o bem e o sucesso de todos.
Ao mesmo tempo pedimos que os servidores que ainda não são filiados que se filie, pois um sindicato tem muitos gastos com alugue, advogado, custos de processos judiciais, energia, água, luz, internet, viagens para visitar locais de trabalho e outros que aparecem sempre. Nosso Sindicato é um sindicato pobre, pois sua arrecadação não chega a seis mil reais. Para se ter uma ideia somente ao advogado é pago mais de dois salários mínimos. Portanto, precisamos que os servidores entendam e se filie. E outra: a contribuição dos servidores aqui em Pentecoste é de apenas 1%. A maioria dos sindicatos faz acordo com os servidores por uma contribuição de 2%. Temos levar esta discussão para a assembleia para podermos propor essa ideia.

15 de setembro de 2015

Diretor Presidente

Manoel Valdeni Pereira Cruz


segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Atenção professores de Pentecoste!! Vem proposta indecente por ai

O que tá ruim pode piorar para professores

Direitos que conquistamos a duras penas querem retirar

Imag. do Google

Há rumores de que diretores de escolas estão sendo chamados na secretaria de educação para tratar de diminuição das horas de planejamento dos professores. Quando a gente pensa que as coisas estão indo pra frente tem sempre alguém(governos) querendo aniquilar o direito que ainda nem foi implantado na sua totalidade. Esse processo de implantação de 1/3 começou a ser implantado em agosto de 2013 depois de muita peleja nossa. Em 2014 deveria ter sido universalizado. Neste ano de 2015 a Prefeita começou o ano retirando esse direito. Nas escolas da sede os professores bateram o pé não aceitaram esse ideia e desistiram. Bateram pé porque é um direito conquistado juntamente com a lei do piso nacional aprovado em 2008 que garante o mínimo de 1/3 da carga horária para planejamento das atividades. Pensar em retirar esse direito dos professores é no mínimo uma afronta e deve ser rechaçado por todos os profissionais da educação.
O Sindsep já apresentou essa questão ao Promotor de Justiça pedindo que universalize o direito para todos e não o contrário, e levará essa situação a todos os professores para comprar essa briga cumprindo a Lei que é trabalhar dois terços em sala de aula e o outro terço fora da sala nas atividades de planejamento e estudo. Quem cumpre lei não pode ser punido e destinar um terço de nosso trabalho para as atividades de planejamento é um direito e vamos usufruir dele. É uma proposta no mínimo desrespeitosa para com toda a categoria.
Portanto, professores estejam preparados para a luta. Como sempre digo: os carrascos estão sempre apostos para chicotear o trabalhador. Resistir a toda forma de opressão é necessário ou gente está fadado ao fracasso e a derrota.

A Senhora prefeita é aclamada por alguns por ai como aquela que ama a educação porque é professora e que tem seus olhos voltados para a melhoria da qualidade da educação. Alguém acredita nisso? Acabando com as esperanças dos profissionais da educação que quer mudar para melhor?

Professor Valdeni Cruz

Piso salarial do professor: saiba quem tem direito ao reajuste nacional

  Presidente Jair Bolsonaro divulgou na tarde de hoje (27) um reajuste de cerca de 33% no piso salarial do professor de educação básica; con...